Train arriving at Estação Tremembé in 1930s. Rua Mamud Had with its houses and business;
a wedding couple followed by their entourage walk throught the rails of Cantareira in Tucuruví to get to church on time... circa 1965.
Cantareira train crossing Rio Tamanduatei...
Old locomotive being taken away from Estrada de Ferro Cantareira after it was shut down in 1964, for no apparent reason. Cantareira linked São Paulo downtown to Guarulhos. Even though Guarulhos has had a major international airport since the mid-1980s, it doesn't have a train service line. Well, it had it before 1964. As one can see, it seems like Brazil has gone backwards.
Estação inicial Tamanduateí with a coach belonging to EFS (Estrada de Ferro Sorocabana) in 1953.
Musical combo Demônios da Garôa had a huge hit with 'Trem das Onze' (The 11:00 o'clock train) in 1964, at the queue to get a ticket to ride the train in Jaçanã.
Cine Aparecida at Avenida Jaçanã, next to Rua Nelson Mazzei, in 1954.
Trem da Cantareira - an essay written by Aristeu de Campos Filho for Facebook.
transportes coletivos a Zona Norte da cidade foi servida por , a , popularmente conhecida como Trenzinho da Cantareira.
A Estrada de Ferro Cantareira aka Tramway da Cantareira foi uma ferrovia urbana de trens de carga e passageiros, que operou na Zona Norte do município de São Paulo, entre o bairro do Pari e a Serra da Cantareira (pouco adiante do bairro do Tremembé), além de um ramal que seguia até o município de Guarulhos. Iniciou no final do século 19 até 1965, já sob administração da Estrada de Ferro Sorocabana.
Morei na Zona Norte de 1953 a 1980, mas só me recordo de nele ter viajado apenas uma vez. Na minha infância ia muito ao Centro com a família. Nossas viagens eram de ônibus e sempre cruzávamos com o trem procedente do Mercado Central, atravessando a ponte do Rio Tietê, perto do estádio da Associação Portuguesa de Desportos, seguindo pela Av. Cruzeiro do Sul até a Estação Areal, a 1 km da Penitenciária do Estado, perto da Av. General Ataliba Leonel, já em Santana. Estando no ônibus, as vezes, o trânsito na Avenida era interrompido com o fechamento da cancela, para dar prioridade à passagem do trem.
Na Estação Areal havia uma bifurcação. Um ramal seguia à esquerda de quem vinha do Centro, cruzando a Av. General Ataliba Leonel e seguindo em direção à Serra da Cantareira, passando por Santana, Santa Teresinha, Mandaqui, Horto Florestal, Pedra Branca e Tremembé, até chegar à Cantareira.
O outro ramal seguia para à direita indo pela Av. General Ataliba Leonel, tendo à sua direita a Penitenciária do Estado. Mais à frente seguia pela Av. Luiz Dumont Villares, na época uma via mais estreita, Carandirú, Parada Inglesa, Tucuruvi, Vila Mazzei e Jaçanã, tendo como final Guarulhos, onde, após algumas estações, findava o percurso em Cumbica, onde hoje está o Aeroporto.
Minha única viagem no trenzinho ocorreu no final dos anos 50s, provavelmente em 1958, quando morava na Rua José Oswaldo, 17, na Vila Gustavo, proximidades do Parque Rodrigues Alves e da Parada Inglesa.
Aos domingos a Família Campos se deslocava para a Água Fria, mais precisamente para a Rua Mariquinha Vianna, 396, onde moravam meus avós paternos, e pra lá nós embarcávamos no ônibus 58-Parada Inglesa/Anhangabaú, linha operada pela Empresa Auto Ônibus Parada Inglesa. Descíamos na Rua Doutor Zuquim e embarcávamos no 59-Água Fria/Praça do Correio, linha operada pela CMTC - Companhia Municipal de Transportes Coletivos. Descíamos do 59 em frente ao Cine Vera, na esquina da antiga Estrada da Água Fria (atual Avenida Água Fria) com a Rua Mariquinha Vianna, de onde caminhávamos 400 metros até a casa de meus avós.
O trenzinho passava frequentemente nos fundos da casa, chamando a atenção de dois garotos (Ariovaldo (4) e Aristeuzinho (7), que corriam para o quarto de nosso tio Waldemar (solteiro, irmão de nosso pai), para ver a passagem da “Maria Fumaça”.
Houve um único domingo em que o roteiro foi alterado. Descemos do 58 perto da Estação Areal, onde embarcamos no trem, desembarcando na Estação Mandaqui, perto do Hospital Geral, ao lado da feira livre e a cerca de 500 m da casa de nossos avós. Foi uma viagem mais demorada do que seria a de ônibus, mas deveras marcante na memoria deste contador de histórias.
Antes de encerrar suas atividades, a ferrovia ainda serviu de inspiração para Adoniran Barbosa compor o célebre samba “Trem das Onze”, que ficou em 1o lugar absoluto nas paradas de sucessos em 1964.
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